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Pós-Guerra na Alemanha, Itália e Japão

  • Foto do escritor: Maura Palumbo
    Maura Palumbo
  • 5 de out. de 2024
  • 4 min de leitura

A Segunda Guerra Mundial, que se estendeu de 1939 a 1945, foi uma das mais devastadoras da história, causando a morte de milhões de pessoas e deixando uma marca indelével em todo o mundo. O período pós-guerra, especialmente na Europa, Japão e Estados Unidos, foi marcado por esforços massivos de residência e transformação social. A Alemanha, a Itália e o Japão, como nações derrotadas, enfrentaram desafios únicos na sobrevivência de suas sociedades e na redefinição de suas identidades nacionais. Este artigo aborda o impacto da guerra e o subsequente período de retirada, com ênfase especial na Alemanha, além de fornecer estatísticas sobre as mortes nos principais países envolvidos no conflito.

 


A DEVASTAÇÃO NA ALEMANHA




A Alemanha, epicentro do conflito na Europa, foi profundamente devastada ao final da guerra. Cidades inteiras, como Berlim, Dresden e Hamburgo, foram reduzidas a escombros pelos bombardeios aliados. Além da destruição física, a Alemanha teve a necessidade de se redimir das atrocidades cometidas sob o regime nazista, particularmente o Holocausto, que eliminou na morte de aproximadamente seis milhões de judeus.

 





Com a derrota nazista, os campos de concentração foram liberados pelas forças aliadas, revelando ao mundo a extensão dos horrores perpetrados. Os sobreviventes judeus, assim como outros prisioneiros dos campos de concentração, enfrentaram enormes desafios para reconstruir suas vidas. Muitos não tinham para onde retornar, pois suas casas e famílias foram destruídas.


Como resultado, um grande número de judeus migrou para outros países, especialmente para os Estados Unidos, Canadá, e, após 1948, para o recém-criado Estado de Israel.




 

Quanto aos líderes nazistas, muitos foram julgados e condenados no Tribunal de Nuremberg, que localizaram ocorrências legais importantes para crimes de guerra e crimes contra a humanidade. No entanto, alguns nazistas conseguiram escapar para outros países, especialmente na América do Sul, onde viveram sob identidades falsas. A Cruz Vermelha e a   própria Igreja Católica ajudaram nesse processo.



A divisão da Alemanha e a reconstrução do país

 



Após a guerra, a Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação, controladas pelos Estados Unidos, Reino Unido, França e União Soviética. Esta divisão eventualmente resultou na formação de dois estados distintos: a Alemanha Ocidental (República Federal da Alemanha) e a Alemanha Oriental (República Democrática Alemã).


A Alemanha Ocidental, com o apoio dos aliados ocidentais, especialmente através do Plano Marshall, iniciou uma rápida recuperação econômica que culminou no chamado "Milagre Econômico Alemão" (Wirtschaftswunder) durante a década de 1950.





Por outro lado, a Alemanha Oriental, sob a influência soviética, experimentou uma discussão mais lenta, focada em moldar uma sociedade socialista. A divisão física e ideológica do país foi simbolizada pelo Muro de Berlim, erguido em 1961, que se tornou um dos principais ícones da Guerra Fria.



ITÁLIA: A TRANSFORMAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL

 




A Itália, como membro das Potências do Eixo e aliada da Alemanha nazista, também planejou mudanças drásticas no pós-guerra. Com a queda de Mussolini em 1943 e o subsequente armistício com os Aliados, o país foi dividido entre o Norte, ainda sob controle fascista e nazista, e o sul, ocupado pelos Aliados.





Após a guerra, a Itália aboliu a monarquia em 1946 e tornou-se uma república. A economia econômica foi impulsionada por programas de assistência americana, e o país passou por um período de crescimento industrial e modernização nas décadas seguintes.



JAPÃO: CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS E SOCIAIS





O Japão, após uma rendição incondicional em agosto de 1945, passou por uma ocupação americana sob o comando do General Douglas MacArthur. O país enfrentou a difícil tarefa de se reconstruir após as bombas atômicas que destruíram Hiroshima e Nagasaki, e que resultaram em cerca de 200.000 mortes imediatas e um número incalculável de vítimas subsequentes devido à radiação.





A ocupação americana trouxe reformas políticas significativas, incluindo a adoção de uma nova constituição em 1947, que definiu um sistema democrático e renunciou à guerra como um direito soberano.


O Japão, assim como a Alemanha, também experimentou um milagre econômico, transformando-se em uma das principais potências econômicas do mundo nas décadas de 1950 e 1960.

 

ESTATÍSTICAS DE MORTES E DESTRUIÇÃO





A Segunda Guerra Mundial foi o conflito mais mortal da história, com estimativas de mortes que variam de 70 a 85 milhões de pessoas em todo o mundo. Abaixo estão algumas estatísticas aproximadas de mortes nos principais países envolvidos:


  • União Soviética : Entre 24 e 27 milhões de mortos, incluindo civis e militares.

  • China : Aproximadamente 15 a 20 milhões de mortos, principalmente civis.

  • Alemanha : Cerca de 7 a 9 milhões de mortos, incluindo 6 milhões de judeus no Holocausto.

  • Polônia : Aproximadamente 5 a 6 milhões de mortos, incluindo 3 milhões de judeus.

  • Japão : Cerca de 2,5 a 3 milhões de mortos, incluindo civis e militares.

  • Estados Unidos : Aproximadamente 418.000 mortos, incluindo civis e militares.

  • Reino Unido : Cerca de 450.000 mortos, incluindo civis e militares.

  • França : Aproximadamente 600.000 mortos, incluindo civis e militares.

  • Itália : Cerca de 450.000 mortos, incluindo civis e militares.

 

A sociedade global passou por transformações profundas, e o período pós-guerra situou-se como bases para o mundo moderno.


As vítimas deixadas pela guerra foram lentas para cicatrizar, mas os especialistas de treinamento, tanto físicos quanto psicológicos, abriram caminho para um futuro de esperança e progresso.



 
 
 

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